sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mu...dança

Às vezes, é tão difícil enxergar o óbvio. O que te leva, o que te move, o que realmente faz sentido na vida. Mas, sempre é tempo, nunca é tarde, pode não ser cedo, mas ainda há tempo. Se estiver respirando, se joga. Vale a pena. Risco? Medo? Dúvida? Se toda sua força vier lá do íntimo, do âmago, deve ser boa! Se precisar, mude a direção, o caminho, mas não pare, sempre em frente pra não perder o trem, o bonde, o ônibus, a linha, a magia, o momento, o sentimento, o sentido, a verdade, a identidade, o Ser Eu, o Eu sou.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dias de chuva

Qualquer chuva que dure alguns minutos altera o vai e vem das pessoas pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro. O trânsito que, já não é dos melhores, fica caótico. Alagamentos surgem por todos os lados numa rapidez impressionante. Quase sempre há queda de energia ocasionando congestionamentos e um calor insuportável dentro de casas ou qualquer outro lugar fechado.

Ontem, estava saindo de casa quando começou uma chuva muito forte cheia de relâmpagos e trovões. Estava assustador. Foi possível sair depois de vinte minutos. Com chuva, é claro. Consegui chegar ao ponto de ônibus quase seca. Nesses momentos, é preciso ter algumas estratégias para não tomar aquele banho de água suja quando os carros passam voando.

A espera pelo ônibus foi pequena, não estava lotado e até consegui um lugar pra sentar. Mas, em dias de chuva, os ônibus se atrasam, então quando passa um, entra um mundo de gente. Os lugares preferenciais normalmente são ocupados por quem não precisa deles. E pior, eles não são reivindicados pelos idosos que ficam em pé. É raro o contrário acontecer.

Cedi meu lugar a uma senhora que estava se desequilibrando naquela correria do motorista. Fiquei em pé durante muito tempo. Situação bem desagradável. O ônibus lotado, as pessoas totalmente sem noção tentavam passar de qualquer jeito. Pisaram no meu pé, me empurraram várias vezes e até bati minha barriga numa daquelas alças dos bancos. Isso é tão normal que nem me lembro depois quando sinto alguma nova dor no corpo.

Passadas as dificuldades corriqueiras, cheguei ao meu destino com a ajuda de um passageiro e do trocador. Quando voltei, a chuva já havia parado, estava mais fresco, já era noite, e cheguei bem em casa. 

Outro dia, fiz alguns registros de um dia chuvoso na Zona Norte do Rio. Vou postar aqui dois vídeos, o primeiro mostrando o trânsito próximo a UERJ, o segundo, calçadas submersas na Avenida Amaro Cavalcanti no Méier.




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011