quinta-feira, 30 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Como se esquece as palavras

Quando estou diante do papel com a pena em minhas mãos, as palavras me fogem. Brincam de fugir de mim, como crianças que correm umas das outras numa brincadeira de "pega". Entro num suave desespero percebido então somente por mim, pois interiorizado em meu corpo, esse sentimento ri de mim e escarnece a minha reação diante de sua audácia.
Esse desespero vem da vontade de escrever e não conseguir; da vontade de beijar e não ter você aqui; da vontade de me jogar e perceber que estou já no chão. As músicas ajudam-me um pouco mas não são remédios eficazes, apenas paliativos fugazes.
O que eu quero não é interessante a ninguém. Somente eu preciso ter esse conhecimento e sofrer com isso. Sinto uma frustração chata, incômoda, inútil.